Na última semana, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram os resultados da primeira etapa do Censo Escolar 2023. O censo é fundamental para compreender a realidade da educação básica no país, formada pela educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. E é nessa última etapa que os dados apresentados indicaram os piores índices de reprovação e evasão. De acordo com o levantamento, a taxa de evasão escolar no ensino médio alcançou 6% enquanto a de reprovação foi de 3,9%.
A evasão escolar não apenas compromete o futuro desses jovens, privando-os de oportunidades de crescimento pessoal e profissional, mas também impacta negativamente o desenvolvimento social e econômico do país. Estudos mostram que uma família que vive em situação de vulnerabilidade social leva em média 8 gerações para conseguir uma mínima evolução. Atualmente, mais de 68 milhões de brasileiros acima de 18 anos não concluíram a educação básica e estão fora do ambiente escolar.
Mais uma vez, o Censo traz o retrato de uma educação brasileira que ainda precisa melhorar muito seus indicadores. É imperativo que sejam adotadas medidas urgentes para reverter esse cenário. Governo, sociedade civil e o setor privado precisam se comprometer ativamente para que haja uma revolução educacional na rede pública. Somente por meio desse esforço conjunto será possível formar gerações capacitadas e engajadas, capazes de impulsionar a transformação e o progresso do país rumo a um futuro mais promissor.
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